quinta-feira, 26 de junho de 2008

Do lucro

Qual o lucro obtido em expressar sua opinião, numa conversa, num blog, ou em qualquer lugar? Qual o lucro em escrever um texto de indignação e assinar como “fulano de tal” que é um famoso cronista só para conseguir credibilidade? Qual o motivo de estudar e/ou trabalhar a vida toda? Qual o objetivo de pagar uma das taxas tributárias mais altas do mundo e receber de volta um serviço público de má qualidade?

Quanto vales, ou és por quilo?

Porque se esforçar meses a fio e descansar apenas em um? Porque não celebrar nossas próprias mazelas, se indiretamente as louvamos em pequena escala? Porque ler auto-ajuda, se todos já sabem a resposta?

Batalhem senhoras e senhores, e não precisam trapacear...Não há sentido em gastar mais energias em trabalho e planos de “puxar o tapete” do que usufruindo dos pequenos prazeres possíveis.

E apenas para finalizar...quando foi que mudei o sentido desses texto?

Um comentário:

Renato disse...

Realmente... Fizemos nossos textos de alguma forma ligados à rede adsl, rsrsrs. Ficaram realmente semelhantes...
Como você percebeu... abstive-me de comentar esse texto porque me pareceu ter múltiplos significados...

Capítulo 1 - Prováveis respostas (erradas) para uma Possível boas perguntas.

Não há lucro. Apenas redundâncias cíclicas... Vive-se para morrer, entretanto desperdiça-se a vida com mazelas e esforços inúteis.

Capítulo 2 - Pequenos prazeres frutos da própria insignificância.

Vive-se pelo prazer, entretanto do prazer, tira-se apenas o básico.

Capítulo 3 - E tudo...

Parecer caminhar ao vazio pois nada tem um fundamento sólido... as razões que cremos ter pra viver são frágeis e passíveis de terrível queda. E nesse ponto eu apóio o cristianismo, que dá uma razão "inegável" aos que crêem para que eles vivam.

Capítulo final - Você..

Tudo isso leva a crer que seu texto é absurdo e real... Quem pode aceitar o fato de que nada vale a pena... Entretanto não percebe um pilar fundamental na existência humana... a esperança... Quem viveria se soubesse que nada lhe trará conforto... senão os pequenos prazeres, que amamos tanto e sequer conseguimos entender...
Muito bela sua dúvida, mas concluo com outra pergunta...
Quem no meio do deserto pensaria em puxar o tapete onde só existe areia???

Perdão pelo livro, rsrsrs